sexta-feira, 25 de junho de 2010

Poesia do Sono

Resolvi ficar bem acordado,
esperando o verso sair.
Era como se cansado
pudesse ver pra onde ir.

Mas era tanto o meu sono,
que na calada da noite,
eu me perguntava, como?
como pode esse açoite,
virar dor de olho aberto,
mesmo nem por um decreto
o danado há de vir.

E eu só de pirraça,
vou fechando o olho
e a consciência em si.

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