domingo, 6 de junho de 2010

Moça.

Menina moça no olhar, na malícia,
menina nova sem medo e pudor,
moveria teus medos de mim para que pudesse enfim estar?
Menina de olhos intensos, perfurantes de alegria e dor,
o paradoxo de teus demônios, fazem os meus enlouquecerem.

Quem és afinal?
Seria só um anjo transitando, devotada a coisa alguma,
querendo sangue?
Quem sou afinal?
estaria disposto a amar-te como a mim mesmo?

Não.
Não contentar-te-ia com tão pouco.

só podia ser pra ela. Paula, esse é seu.

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