o quarto também.
A sua vida era medíocre,
a poesia também.
Tentava ser o que não era,ser aceito,
o homem também.
Fazia tempo que não chorava,
os ditadores também.
Queria tudo a seu favor,
os políticos também.
Favorecia a morte,seja lá que forma fosse,
o crime também.
A garganta era pequena,
o ar também.
Ele olhou em volta,
a morte também.
Não viu ninguém,
e nem precisava.
tinha a vida dele nas mãos,
o suor calado de alguém sufocando,
e ele em si também calado.
A morte sorriu,triunfante,
e ele não.
Tinha desaprendido a sorrir,
e naquele momento em particular,
só lhe deu mesmo vontade de acabar com tudo.
Vagando ele foi aos infernos,
e lá encontrou criminosos,ditadores,políticos.
E também ele próprio.
Esperou se conhecer,para só então poder julgar.
Sou melhor que qualquer um?
Você é?
Quem será?
Espere a morte chegar.
Tanta dor,tanto amor,
perdi,enfim,o meu glamour.
Sempre que podia me lembrava disso tudo,
mas agora não mais quero pensar,
quero mesmo é sentir.
Intenso. gostei muito
ResponderExcluire graças a esse texto, conheci Lautrec ^^
Ta ficando melhor nisso cada dia que passa brow
ResponderExcluirMe amarrei nesse :D
você já tinha lido esse no 'Quiça' e não gostou nada, lek! =/ haha
ResponderExcluiré o meu favorito! :)
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