quinta-feira, 29 de setembro de 2011

susto

como um gato sorrateiro,
vem uma sombra feia,
tentando em vão tirar a vida alheia,
pois não dá conta do amor que a cerca.
preocupações viram festa,
rugas, viram gargalhadas...

dia desses lembramos de tudo
que um dia nos tirou o sono,
mas como posso sobre isso refletir
sem ao menos deixar uma lágrima?

simples.

lágrimas só sofrem quem é triste,
e neste poema, isso não existe.



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