a sala inteira respirava fundo,
coisas novas, mundo novo, tudo.
eu gritava dentro de mim, mudo,
e entrava em pânico em silêncio.
quando alguém falava bem baixinho,
era estranho, sentimento intenso,
e a acústica do pensamento,
ecoava a minoria inteira.
me perdoe se começo tudo,
e no mundo em si já me revelo,
e nessas rimas ridículas, tolas,
entram em cena essas palavras belas.
mas não vou me dar tão por vencido,
se sumido me entrego todo,
e gritando me vejo, calado,
e pensando a acústica me leva.
só há um problema em pensar,
falar sem ter passado pelo filtro,
nessa sala mal iluminada...
(o barulho esconde minhas besteiras).
Nenhum comentário:
Postar um comentário