terça-feira, 20 de setembro de 2011

há um cansaço estranho em mim,
enfim posso ver o escuro,
tudo a frente, sempre em frente é tudo
que não posso presenciar.
onde posso estar?

há um humor estranho em mim,
sim! ainda tenho salvação,
amor pra dar,
não! não posso ainda desmistificar
o invulnerável em mim e evoluir,
terminarei por ruir como um todo.

há um fim estranho em mim,
a luz desaparece,
cresce o poder,
apagam-se as luzes,
apego-me as cruzes,
mudas de tanto falar de Deus.
e aos ateus, não vos resta nada,
reflexões apenas em hora errada,
apenas sombras dessa luta armada,
que um dia nos fez ter lembranças...

















de um tempo que hoje não existe,
passado já foi, mas dele esqueço montes,
de vidas minhas, outras degradantes,
e em meus olhos brilhos de um desejo antigo.

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