terça-feira, 20 de setembro de 2011

o escrever do eu escravo

escrevo um poema,
enredos para cinema,
e talvez depois me falte vida pra continuar.

escrevo pois quero minha vida mudar,
escrever me dá
e ainda quer receber,
então minha alma depende do ser...

(se valesse a pena todo mundo ia tentar escrever também).

peguei um papel e manchei,
nele usei, coloquei
toda a desgraça e o ódio,
toda alegia e o sorriso,
é como uma casa se fechando,
as paredes entrando em mim,
mil facas, mil dores, mil choros.

com que propósito?
sou escravo de ser qualquer um.

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