A farda de horror e o fardo da guerra
Luiz Sérgio Espósito B. da Silva
essa farda é um fardo
de filhos furtados,
de casas quebradas
e moças casadas,
e forças fincadas
no medo e horror.
essa farda é um fardo,
meus filhos roubados,
felizes, vendados
de longe e de perto,
e a felicidade
é um mundo sem cor.
que horrores me trazem,
horror, já me calo,
e aperto meus olhos,
que veem, não falam,
pudera falassem,
seriam melhores,
testando maiores,
vivendo tão pobres
de imensa visão.
essa farda é um fardo,
os guerreiros fardados,
de farda e de vento à desesperação.
essa farda impotente,
marchando correntes
e usando do medo uma aliteração,
ainda tem esperança,
verdade, guerreiros,
que querem pro mundo uma melhor visão.
E aí, primão. Blz?
ResponderExcluirLegal o seu blog. Acredito que você tenha criado estes versos inspirado em mim. Rsrsrsrs...
Obrigado pela lembrança!
Posso dar uma sugestão? Esteticamente, o blog poderia ser mais alegre. Substituindo este fundo preto por uma cor mais leve, mais clean, acredito que melhoraria bastante.
Outra coisa: troca esta sua foto, Tony. Com este óculos, você está com uma cara de abelha da porra!
Abração,
Luiz Sérgio.