terça-feira, 5 de outubro de 2010

Caio Vargas, esse é teu.

rima.

rimo de todo,
rimo de nada,
rimo até lodo
com vista cansada.

a rima dos tolos
depende de só
uma rima dos bobos,
querem só o pó

poesia, poesada,
poesema, poetisa,
nessa poesia quebrada
um verso me alisa os cabelos?
elos, belos, cegos, egos
de que me vale uma rima sem
dor?
de que mais vale um verso sem amor?
e quem me entende se nem o terror
é capaz de me tirar da cama,
um drama pra quem ama,
um poema pra quem pena,
e não consegue levantar.
e com um infinitivo posso finalmente terminar...

a rima está pra começar!

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