domingo, 12 de dezembro de 2010

politicagens, previsões e cataclisma urbano

Porque ele gosta, Kai, é pra você.

salve-se quem puder,
problemáticos e problemáticas!
quem tem coragem de vingar as mortes
e puxar os cabelos das crianças e dos políticos,
perder as estribeiras e os caminhos,
se sentir perdido e arruinado?
a palhaçada se tornou geral
na sátira social do Brasil,
é o país da gargalhada,
das poesias maduras e velhas,
dos maus gostos e doenças venéreas,
das loucuras e problemas mil.

salve-se quem puder, eu repito,
dos movimentos da pá virada,
dos falsos moralistas,do PT e os DEMocrátas
esperando sua hora de chegar...
opa! espera que essa hora já chegou
e o povo tá demorando a entender,
que cagando sobre nossas cabeças
é que eles ganham votos
e viram Dilma,
ou Silma, Vilma,
é tudo brasileiro amigo
do apelo social,
e a vesguice da democracia
não importa, tá sempre olhando pro mesmo lugar.
é o fascismo acobertado,
o nacional-socialismo
e tudo indo pro brejo
à gargalhadas de Adolf e Benito bonito,
que vício de linguagem que nada,
é o poema da política às avessas
e a roupa engraçada,
e as pessoas abastadas que não sobem ao poder.

mas que lindo!
quando eu boto a mão na consciência
só sai desgraça sem graça
e lembranças empoeiradas do que ainda está por vir.
faço de tudo para honrar o sangue dos meus irmãos
ao som das mulheres fruta,
e as trombetas do inferno que me aguarde
porque eu tô chegando.
vou fazer um churrasco,
sem eira nem beira,
vou fazer zoeira, quer você ou não.

só não digo quem eu sou,
aliás até lhe digo
que na rima estou procurando um abrigo
mas a alma já foi e eu só vejo o depois manifestar-se agora,
vestido de seda e linho,
branco é a cor do colarinho
e pegam você sem demora.

e termino essa carta com um 'boa sorte',
tenha você certeza de ser,
seja você e não saiba porque,
pior que está eu já nem sei o que,
mas sempre pode acontecer de piorar mais.

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