terça-feira, 7 de dezembro de 2010

futuro

pennsemos onde irá parar a ignorância.
por um momento sejamos nós os detentores da salvação do mundo
e de todo o caso nos façamos reis da razão e da criação,
colocando-nos acima dos Deuses que governam em silêncio todas as coisas.
pensemos que a palavra, um dia pode ter em sua magia, o espírito ddos intelectuais de outrora e se faça presente em cada discurso,
cada verso,
cada flor que se vê.

agora façamos o seguinte:
paremos de ler poemas,
paremos com os morfemas e as frases feitas,
que todos nós sejamos tomados por uma súbita vontade de nos mudar para o campo,
num arcadismo moderno,
num desastroso inverno poético.
que sobra, então?

um tanto de pessoas se perguntaram isso e finalmente começaram a ler livros.
outros tantos não suportaram o pessímismo romântico e se suicidaram.
os poetas mortos agora mais vivos que nunca, se fingem de espertos
e tentam explicar.

outro tanto de gente viva, que se pensava estar mortos,
cantam e dançam sobre o cadáver da alegria.

e você?

(perde tempo com esse lixo)

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