terça-feira, 27 de outubro de 2009

Voltando a seriedade poética da coisa...

Mudança

Me sinto mal.
Me sinto bem.
Me sento na cadeira
da dependencia.
Cigarros,mulheres,coisas
que eu não explico muito bem.

Posso eu ser assim?
Não?
Bom,
então estou acabado.
Ninguém muda,
eu pelo menos não.
Mudar é limitar-se como um
e aceitar-se como outro,
putrefação de caráter,
nervoso,
absurdo.
Quero isso?






Não.

Logo não tenho salvação.

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