terça-feira, 13 de outubro de 2009

O Sol

Brilho com força
sempre guiando os pés descalços,
e sempre atrás das nuvens brancas
e sempre querendo poucas sombras
e sempre indo de um lado a outro
e sempre iluminando a esperança.

Brilho com força,
e nunca jogando o mundo em trevas
e nunca esquecendo do próximo ciclo
e nunca vivendo até o outro dia
e nunca andando em má companhia
e nunca matando a luz que irradia
do meu longo coração flamejante

Brilho já sem força,
e talvez esteja acabando
e talvez não haja mais alegria
e talvez esteja perdendo
todo o fio de esperança
e talvez esteja errado,todo.

Talvez seja a noite chegando.

E envolto em seu manto,
a criança dorme tranquila,
os sonhos são serenos
e dentro deles tem mil sóis
onde a tristeza não pode entrar,
apenas meu calor,
meu amor
e minha dura realidade,
de fazer-se explicar
que à noite...
tudo acaba...
até mesmo esse poema solar.

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