adivinha quem é...
(tapando seus olhos com as mãos)
sim, sou eu!
voltei,
não bati na porta,
entrei!
sou eu de novo,
encantando o povo,
sofrendo de cansaço e câncer,
os pés descalços,
desgastados,
em transe,
sem ter pra onde ir, com fome,
vivendo em cima de vocês,
usando outros nomes,
deixando de lado o meu bem querer.
adivinha quem é...
é a vida que chama,
é o amor e a chama,
vem e deita na cama
que era nossa e clama meu nome.
vem e beija meus lábios
me faz acreditar que
pelo menos o calor do meu sangue,
que corre nos teus filhos
que também são meus meninos
você ainda não esqueceu.
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