contei uma,
duas,
três,
quatro,
depois cinco,
depois seis.
uma virou verdade,
de tão ouvida que foi (como minha mãe dizia),
outra foi mandada por correio lá pra longe,
e afetou até muitas vidas, lá no Mato Grosso,
a terceira foi rapidinha no emprego, que antes era meu,
agora é de algum almofadinha, capacho do patrão,
a quarta foi por telefone e decretou o fim,
o fim da arrumação bagunçada que era minha relação.
a quinta contei de ruim que era,
não dar dinheiro aos pivetes,
não pagar estacionamento,
não dar dinheiro.
a última foi a mulher que amava,
dizendo que não.
quando a verdade era sim,
mas disso eu não sabia nada.
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