sexta-feira, 14 de outubro de 2011

bicho papão, uma, duas, três metáforas desarrumadas

num quarto escuro, uma luz entrava,
não sei se eu que dormia ou alguém chegava,
em meus devaneios e sonhos sem fim,
não é que uma luz ainda acende por mim!
e morto de sono, ainda acordado,
alguém abre a porta e eu assustado, me escondo.
atrás de um travesseiro, debaixo das cobertas,
até o tal ir embora, ou então me levar,
não posso nem cair em desespero.

é assim que eu levo a minha vida,
ora dormindo, ora acordado,
hora dessas espantando meus demônios
com barulho de televisão ligada.

quem foi criança, sabe o que digo,
e compartilha de minhas crenças.

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