quarta-feira, 3 de março de 2010

Infortúnio da Sorte

Carinhosamente à Karina Silva.

Devo comparar-te à um dia ensolarado em
copacabana?O que sobra a mim se não a capacidade
de trasformar tudo em poesia?
vejo a praia,
vejo a vida inteira,
passa na frente dos olhos e nada mais tem sentido.

De repente eu perco a concentração,
por um momento não sei onde estou,
por um momento perco a concentração
e minhas pernas,machucadas do tempo
não são mas as mesmas.

Poderia eu comparar-te a qualquer coisa necessária,
onde nem mesmo a alma alcança,
e onde é tão tremendo o prazer...

de ver...
de sentir..
de tocar...
ou simplesmente de conhecer.

O passar dos anos abre os olhos
e a serenidade me deixa estático.
eu deveria saber que nada é por acaso.

A vida nos prega essas peças e o preparo nem sempre dá pra entender,
só conseguimos ver aquilo que nos colocam na frente?
a memória é um lugar quentinho e contente,
não deixa viver, mas não deixa de estar...

presente.
e é contente da vida,
sem ter medo da morte
que Deus coloca na frente
o infortúnio da sorte.

(pode até ser um pé quebrado,pode até ser um sorriso
só não pode ser aquilo que é planejado,
senão acabaria a graça do novo,
e tudo seria descarado,
despudoradamente sem graça).

atenção,
acaba de mudar a vida de alguém.
sorria.

2 comentários:

  1. Liiiindo!!! lindo demaiiis! Meu poeta dodói! hahaha e o pior é q vc cita seu "acidente"!!!

    Sem palavras... mto obrigaaada, Tony!

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  2. Lindo ^^
    Como vc sabia q eu estava sorrindo na última estrofe??
    hehe

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