ciclos diários
homens de aço
entrando em colapso
as mulheres com suas jóias
e roupas caras,
a vida com seus desdobramentos
raros,
a qualquer momento um tiro,
um grito,
um calo,
efemeridades
como gargalhadas,
levam tudo embora
como quando penso,
como quando quero
não esteja tarde,
rezo,
prezo pelo que aqui há,
mas já aqui, acolá,
não há mais atrasos,
o que o tempo tira,
já não tem mais volta,
e o que a volta vira
sempre se revolta.
quarta-feira, 31 de julho de 2013
segunda-feira, 15 de julho de 2013
nesse dia do Homem, temos que nos curvar. sim, nos curvar a beleza da força que nos dá a vida, da vida que nos dá força a trilhar caminhos por aí afora. temos que nos curvar às esperanças, aos direitos e lembranças, dos momentos bons que passamos ao lado desse fenômeno que nos leva adiante, dessa coisa edificante, bela e inquebrável.
nesse dia do homem, que seja o homem um aprendiz, não professor, humilde, trabalhador, honrado, que seja o homem acima de tudo, um apaixonado.
que seja o homem correto e amável, que seja ele acima de tudo, um homem.
e que tenha certeza que essa força, essa vida, essa dádiva, se chama mulher. Parabéns pra nós, obrigado a elas.
nesse dia do homem, que seja o homem um aprendiz, não professor, humilde, trabalhador, honrado, que seja o homem acima de tudo, um apaixonado.
que seja o homem correto e amável, que seja ele acima de tudo, um homem.
e que tenha certeza que essa força, essa vida, essa dádiva, se chama mulher. Parabéns pra nós, obrigado a elas.
sábado, 22 de junho de 2013
era uma vez uma nação
era uma vez uma nação,
tinha dinheiro, mulheres,
pão.
tinha vergonhas, paninhos, muambas,
tinha alegrias, o fino da bossa, o samba,
essa nação, dizia essa não! pro dia,
e a noite caía cheia de pesar.
em um canto escuro de uma cidade da nação,
homens de maletas (talvez observados por
homens de muletas) contavam tostões.
tostões? dizia eu incrédulo frente a tv
que queima meu ser, meu caráter,
que me entristece e envelhece,
sim,
vejo o tempo passar e as coisas sumirem,
não coisas palpáveis,
claro que não!
ainda tenho meu relógio,
minha mesa,
meus amores,
não!
falo mesmo é da estrutura,
eu, ainda que vazio,
sou cheio de esperança.
como dizia, a nação,
que também transbordava de esperança,
recebe pessoas de todo tipo,
de todo lugar,
de todas as outras nações,
ora, claro!
somos hospitaleiros (só nos falta os hospitais)
somos festeiros (só nos falta encher balões)
somos copeiros (não, não falo do torneio e sim da profissão),
somos indignos.
não! dirão os presidentes,
somos dignos sim!
dignos do silêncio,
dignos da falta de informação,
dignos da ignorância
e acima de tudo, dignos de coração,
que bate! e como bate!
por cores que separadas são o amarelo,
o azul,
o verde,
mas que misturadas dão em vidraças quebradas,
meros flertes com coisas das quais nada sabemos,
coisas das coisas que nossos avós diziam,
estes sim,
dignos,
estes sim,
pois esqueceram o verdadeiro significado.
então nós, a nação moderna,
nos deparamos com a fé quebradiça como fios de cabelo,
que num mero sopro foge dos dedos,
que um mero tiro enrijece os medos
e nos faz olhar para todos os lados a procura de atenção.
o futebol é necessário.
escadas são necessárias,
a vida é necessária?
tudo se dilui nos sorrisos inocentes do povo
e tudo se resume aos sorrisos hediondos nos becos.
era uma vez uma nação,
tinha dinheiro, mulheres,
pão.
tinha vergonhas, paninhos, muambas,
tinha alegrias, o fino da bossa, o samba,
essa nação, dizia essa não! pro dia,
e a noite caía cheia de pesar.
em um canto escuro de uma cidade da nação,
homens de maletas (talvez observados por
homens de muletas) contavam tostões.
tostões? dizia eu incrédulo frente a tv
que queima meu ser, meu caráter,
que me entristece e envelhece,
sim,
vejo o tempo passar e as coisas sumirem,
não coisas palpáveis,
claro que não!
ainda tenho meu relógio,
minha mesa,
meus amores,
não!
falo mesmo é da estrutura,
eu, ainda que vazio,
sou cheio de esperança.
como dizia, a nação,
que também transbordava de esperança,
recebe pessoas de todo tipo,
de todo lugar,
de todas as outras nações,
ora, claro!
somos hospitaleiros (só nos falta os hospitais)
somos festeiros (só nos falta encher balões)
somos copeiros (não, não falo do torneio e sim da profissão),
somos indignos.
não! dirão os presidentes,
somos dignos sim!
dignos do silêncio,
dignos da falta de informação,
dignos da ignorância
e acima de tudo, dignos de coração,
que bate! e como bate!
por cores que separadas são o amarelo,
o azul,
o verde,
mas que misturadas dão em vidraças quebradas,
meros flertes com coisas das quais nada sabemos,
coisas das coisas que nossos avós diziam,
estes sim,
dignos,
estes sim,
pois esqueceram o verdadeiro significado.
então nós, a nação moderna,
nos deparamos com a fé quebradiça como fios de cabelo,
que num mero sopro foge dos dedos,
que um mero tiro enrijece os medos
e nos faz olhar para todos os lados a procura de atenção.
o futebol é necessário.
escadas são necessárias,
a vida é necessária?
tudo se dilui nos sorrisos inocentes do povo
e tudo se resume aos sorrisos hediondos nos becos.
quinta-feira, 30 de maio de 2013
reflexões de fim de vida
outro dia desses me olho no espelho e vejo que estou a morrer,
veja bem, sou velho e tenho tendências a paranoias hipocondriáticas,
segundo meu analista.
resolve me consultar,
tirar teimas e fazer exames.
digo a ele "doutor! estou sentindo coisas estranhas,
acho que é como se fosse o fim,
mais um pouquinho terei gripe ou derrame".
ele responde com um sorriso, já guardando o receituário,
chego em casa e rapidamente me olho no espelho,
rugas por toda parte, pelancas, expressão agitada e de poucos amigos.
a maioria deles morto ou casado.
acaba que estou só ficando velho,
o reflexo me conta sussurrando que me preocupei demais
e amei de menos.
outro dia desses me olho no espelho e vejo que estou a morrer,
veja bem, sou velho e tenho tendências a paranoias hipocondriáticas,
segundo meu analista.
resolve me consultar,
tirar teimas e fazer exames.
digo a ele "doutor! estou sentindo coisas estranhas,
acho que é como se fosse o fim,
mais um pouquinho terei gripe ou derrame".
ele responde com um sorriso, já guardando o receituário,
chego em casa e rapidamente me olho no espelho,
rugas por toda parte, pelancas, expressão agitada e de poucos amigos.
a maioria deles morto ou casado.
acaba que estou só ficando velho,
o reflexo me conta sussurrando que me preocupei demais
e amei de menos.
quarta-feira, 29 de maio de 2013
especialidade
como volto a escrever de amor sem nunca ter sentido?
amor. ora, não é experiência científica,
nem tampouco pensamento filosófico.
amor é um comichão que dá no pé quando tiramos a meia depois de um dia árduo de trabalho,
amor é o lado direito da cama,
amor é dois pratos, dois copos, quatro talheres,
amor é contas a pagar quando não se tem dinheiro para se sustentar.
amor é fralda suja e notas baixas de colégio,
longas conversas sem jeito sobre sexo,
é gripe forte, catarro, febre, lembranças, cobertores, sabores e cheiros,
amor é segurar as mãos até o último dia de segurar as mãos. é tagarelar sobre o aumento dos preços.
é criar rugas de preocupação antes dos 40,
é jogar fora coisas novas e aproveitar coisas feitas à mão pela vovó.
amor é isso e muito mais,
mas o mais interessante é que mesmo sabendo o que é o amor,
nos damos conta que dele mesmo, nada sabemos.
como volto a escrever de amor sem nunca ter sentido?
amor. ora, não é experiência científica,
nem tampouco pensamento filosófico.
amor é um comichão que dá no pé quando tiramos a meia depois de um dia árduo de trabalho,
amor é o lado direito da cama,
amor é dois pratos, dois copos, quatro talheres,
amor é contas a pagar quando não se tem dinheiro para se sustentar.
amor é fralda suja e notas baixas de colégio,
longas conversas sem jeito sobre sexo,
é gripe forte, catarro, febre, lembranças, cobertores, sabores e cheiros,
amor é segurar as mãos até o último dia de segurar as mãos. é tagarelar sobre o aumento dos preços.
é criar rugas de preocupação antes dos 40,
é jogar fora coisas novas e aproveitar coisas feitas à mão pela vovó.
amor é isso e muito mais,
mas o mais interessante é que mesmo sabendo o que é o amor,
nos damos conta que dele mesmo, nada sabemos.
domingo, 26 de maio de 2013
a filha da flor.
como uma flor,
cujas pétalas seguem seu curso natural e desabam alturas exorbitantes de inúmeros centímetros,
eu disfarço meus cheiros, meus medos,
cheios de saudade e alegria,
sinto mesmo é vontade de chorar!
mas flor não chora menino! dizem.
quem disse? respondo,
não bata numa flor,
ferida pela saudade, ainda nova
ela chora,
chama pela mãe, mãe não responde,
cortada foi, já.
e as pétalas caem, feias como flores de drummond.
como uma flor,
cujas pétalas seguem seu curso natural e desabam alturas exorbitantes de inúmeros centímetros,
eu disfarço meus cheiros, meus medos,
cheios de saudade e alegria,
sinto mesmo é vontade de chorar!
mas flor não chora menino! dizem.
quem disse? respondo,
não bata numa flor,
ferida pela saudade, ainda nova
ela chora,
chama pela mãe, mãe não responde,
cortada foi, já.
e as pétalas caem, feias como flores de drummond.
segunda-feira, 8 de abril de 2013
fases (da vida)
meus dedos marcados
me marcam,
ferido me vejo,
poético ricocheteio pelo quarto,
uma borboleta enjaulada procurando a saída,
meus dedos sangrando
escrevem,
meus pés caminhando me servem,
ou me impedem de voltar atrás,
na poesia me acho demais,
é um vício me metalinguisticar,
me despir e me olhar,
um espelho sem fim,
um túnel de mim,
e a rima escorre pelo buraco,
me escolhe e eu me refaço,
refeito me embaraço,
fodo mulheres e me esvaio,
em sangue, sêmem e suor.
numa segunda fase
me levanto,
canto no chuveiro santo,
me desce o pranto de vida vazia,
entre o choro de raiva e a melancia,
que me mata a fome e a sede,
vejo como sou ignorante.
numa terceira fase sou um deus grego,
declamando clássicos, bêbado, anormal,
sempre fui o pior dos meus mundos,
de braços e pernas arqueados, quando não abertos,
a receber as projeções à minha volta,
me solta! eu grito, essa mediocridade,
eu aqui nessa cidade,
não sei nem mais quem eu sou...
mas numa quarta fase eu termino tudo,
fico quase mudo,
ouço alguém entrando.
é a mulher procurando defeito,
no disparo feito,
o vermelho do chão.
e os anjos tocam as cornetas,
eu entro no céu,
mas com o cu na mão.
ninguém gosta de morrer em vão.
sexta-feira, 5 de abril de 2013
apocalipse
sei que o mundo vai ficar pequeno
e sem equilíbrio.
cairá em desgraça e em amores, medo e horrores.
me meço em alegrias mistas com aquilo que a vida se encarrega de transformar em raiva.
sei que o mundo vai desmoronar e viver mais um pouco, fora de órbita envolto em fogo, trevas e religião
e o relógio do mundo pára,
e marcar a hora exata do fim das vergonhas,
de repente sem nenhum sinal de salvação que não sejam eles
a receber notícias de ontem, extratos bancários e revistas de fofoca.
sei que o mundo vai ficar pequeno
e sem equilíbrio.
cairá em desgraça e em amores, medo e horrores.
me meço em alegrias mistas com aquilo que a vida se encarrega de transformar em raiva.
sei que o mundo vai desmoronar e viver mais um pouco, fora de órbita envolto em fogo, trevas e religião
e o relógio do mundo pára,
e marcar a hora exata do fim das vergonhas,
de repente sem nenhum sinal de salvação que não sejam eles
a receber notícias de ontem, extratos bancários e revistas de fofoca.
o sorriso
O chão nos espera, nos acomoda e conforta.
Reintegra minha alma desamparada,
desalmada pela falta de amor.
Novos caminhos, novos sorrisos...
Não são tão indecisos.
Já foram um dia...
Apenas sorria,
sorria, sorria."
o frio do chão outrora implacável, hoje revela um calor tão intenso
quanto o sol lá fora,
E a vida melhora com o bem querer,
sem saber porque, o cheiro das rosas
Exalta a beleza das trivialidades.
O sorriso nasce e nunca mais morre.
minha alma cresce e nunca mais chora.
O chão nos espera, nos acomoda e conforta.
Reintegra minha alma desamparada,
desalmada pela falta de amor.
Novos caminhos, novos sorrisos...
Não são tão indecisos.
Já foram um dia...
Apenas sorria,
sorria, sorria."
o frio do chão outrora implacável, hoje revela um calor tão intenso
quanto o sol lá fora,
E a vida melhora com o bem querer,
sem saber porque, o cheiro das rosas
Exalta a beleza das trivialidades.
O sorriso nasce e nunca mais morre.
minha alma cresce e nunca mais chora.
segunda-feira, 11 de fevereiro de 2013
medidas drásticas e conversas internas
em um pedaço de papel velho e acabado,
coloco dúvidas e desesperança.
- escreve esse lixo e te liberta!
- não posso fazer isso,
vou à luta!
- faça o que bem entender,
sem pensar nas consequências...
- NÃO!
NUNCA!
JAMAIS!
prezo pela exatidão do coração,
o não vermelho das mãos e dos olhos,
a alegria e a ordem de viver cada dia após o outro.
- de óculos vejo melhor a situação,
com tatuagens cheias de significações e dores,
coisas em comum e tolas,
sérias e mais amores.
- é o que quero,
mas não posso não!
- bobagem!
- não!
a vida é mais que isso.
a vida é (cumplicidade).
campos grandes, infâncias e suas implicações
me vejo em uma encruzilhada,
como expulsar meus demônios,
mais escuros que a consciência de quem me olha de fora,
e ver com clareza o que me faz bem?
mas ao mesmo tempo,
incertezas e lembranças,
imprevistos, temperanças,
me impedem de seguir em frente.
sei o que é bom
pois meus pais me ensinaram,
me falaram, ensinaram,
predicaram, meus subjetivos,
objetivaram meus indicativos
e imperativaram minhas verbalizações,
mas não consigo enxergar na frente,
cabelos enrolados,
casas de vila,
longe de casa,
apenas de mochila nas costas
me tapam a visão.
portanto, não sei ao certo o que quero,
mas sei bem o que não quero
e vou atrás disso.
pode ser errado,
mas nada que duas estrófes grandes e duas pequenas não resolvam.
e tudo se resume em alguns beijos.
um amigo meu me disse
um amigo meu me disse,
"sua vida cheia de histórias e
essas rugas marcadas pelo tempo"
não concordo, mas tenho um espírito,
aceitador,
um coração de mãe,
sempre cabe mais problemas,
um passado presente,
experiências,
ciente da beleza das coisas,
um sorriso,
um conselho,
estou sempre aberto a receber,
e como não, falar de tudo,
os segredos do pouco,
do muito,
sobrevivo e vivo,
amoroso sou e me vejo,
se meus amigos não me veem,
quando veem é a festa.
sou do tipo que se joga de um carro para pegar uma moeda,
enquanto salvo da morte um amigo.
um amigo meu me disse,
"sua vida cheia de histórias e
essas rugas marcadas pelo tempo"
não concordo, mas tenho um espírito,
aceitador,
um coração de mãe,
sempre cabe mais problemas,
um passado presente,
experiências,
ciente da beleza das coisas,
um sorriso,
um conselho,
estou sempre aberto a receber,
e como não, falar de tudo,
os segredos do pouco,
do muito,
sobrevivo e vivo,
amoroso sou e me vejo,
se meus amigos não me veem,
quando veem é a festa.
sou do tipo que se joga de um carro para pegar uma moeda,
enquanto salvo da morte um amigo.
reserva.
fiz reserva em teu coração,
caminhos tortos,
caindo, arrebentando a sandália,
um caminho de luz me afastou de Amália,
Jocasta, Luizas e Fábias,
tenho em mim uma urgência em você.
fiz reserva em teu coração,
de mão em mão passei o meu,
mas enfim de hoje não passa,
seja lá o que for que não leu,
ouviu, ficou sabendo e não entendeu,
pequenino sou,
entro por uma narina,
um orifício, de repente amplo,
santo sou, mas não,
vou atrás.
rápido chego até ele,
vermelho,
sangrando,
a qualquer preço,
me tenha do avesso
ou estreito,
direito...
sou seu.
fiz reserva em teu coração,
quando bati a porta, não havia nada,
abandonada tinha acabado de ser,
e no meio da poeira,
penduro na parede uma placa,
lá fora, saio de maca,
cá dentro só sei amar.
na placa dizeres claros,
havia chegado,
no "lar doce lar".
fiz reserva em teu coração,
caminhos tortos,
caindo, arrebentando a sandália,
um caminho de luz me afastou de Amália,
Jocasta, Luizas e Fábias,
tenho em mim uma urgência em você.
fiz reserva em teu coração,
de mão em mão passei o meu,
mas enfim de hoje não passa,
seja lá o que for que não leu,
ouviu, ficou sabendo e não entendeu,
pequenino sou,
entro por uma narina,
um orifício, de repente amplo,
santo sou, mas não,
vou atrás.
rápido chego até ele,
vermelho,
sangrando,
a qualquer preço,
me tenha do avesso
ou estreito,
direito...
sou seu.
fiz reserva em teu coração,
quando bati a porta, não havia nada,
abandonada tinha acabado de ser,
e no meio da poeira,
penduro na parede uma placa,
lá fora, saio de maca,
cá dentro só sei amar.
na placa dizeres claros,
havia chegado,
no "lar doce lar".
a paz do sorriso
a paz do teu sorriso,
um riso, infinito,
revela o siso e me deleito,
a carne dos lábios umedeço,
desço e te busco na praça,
com amor e carinho
tu me amassa,
me dobra e me joga na mala,
viajamos juntos,
te chupo, uma bala,
um sexo, calma!
vamos juntos ao nosso querer.
tudo que me dá, meu bem,
é aquilo que peço,
quando tu fecha os olhos,
me despeço dessa vida
que vida?
tanta cor se vai,
quando não estás,
tanto fiz em vida,
nada que faça sentido
se da porta pra fora te coloca.
a paz do teu sorriso,
um riso, infinito,
revela o siso e me deleito,
a carne dos lábios umedeço,
desço e te busco na praça,
com amor e carinho
tu me amassa,
me dobra e me joga na mala,
viajamos juntos,
te chupo, uma bala,
um sexo, calma!
vamos juntos ao nosso querer.
tudo que me dá, meu bem,
é aquilo que peço,
quando tu fecha os olhos,
me despeço dessa vida
que vida?
tanta cor se vai,
quando não estás,
tanto fiz em vida,
nada que faça sentido
se da porta pra fora te coloca.
quase me matou de amor,
essa rima instantânea,
um abrigo errôneo em teus braços,
ora mortos, ora armados,
não me encontro,
sempre fui de ver as luzes e as árvores
me cobrem,
me combina o verde das folhas
e o mel de tuas palavras.
sempre tão poético,
forçado o desejo,
intenso e de hora em hora revejo
teu véu derrubado,
passado pra trás teu casto,
teu visto
um traço e me desfaço em dor,
sempre tão hermético,
vivendo ao relento me despeço da vida a dois.
quase me matou de amor,
me amotinou,
me encheu de terror,
me reunião,
me bebeu e fumou,
a coragem ficou pra trás,
se tu me traz, me desfaz,
me distrai em alegria,
tira o sutiã, me alivia,
eu beijo teu corpo
e me vejo,
um tolo,
enlouqueço e nem penso
quase me matou de amor
e o fim é próximo,
vivo do ócio,
deitado na cama te espero
não quero te dar...
uma vida, senão de prazer,
lençóis limpos sem ter nem porquê.
essa rima instantânea,
um abrigo errôneo em teus braços,
ora mortos, ora armados,
não me encontro,
sempre fui de ver as luzes e as árvores
me cobrem,
me combina o verde das folhas
e o mel de tuas palavras.
sempre tão poético,
forçado o desejo,
intenso e de hora em hora revejo
teu véu derrubado,
passado pra trás teu casto,
teu visto
um traço e me desfaço em dor,
sempre tão hermético,
vivendo ao relento me despeço da vida a dois.
quase me matou de amor,
me amotinou,
me encheu de terror,
me reunião,
me bebeu e fumou,
a coragem ficou pra trás,
se tu me traz, me desfaz,
me distrai em alegria,
tira o sutiã, me alivia,
eu beijo teu corpo
e me vejo,
um tolo,
enlouqueço e nem penso
quase me matou de amor
e o fim é próximo,
vivo do ócio,
deitado na cama te espero
não quero te dar...
uma vida, senão de prazer,
lençóis limpos sem ter nem porquê.
domingo, 10 de fevereiro de 2013
um sentimento automático
um sentimento automático,
uma drenagem de sonho,
um aromático som,
um semi prático dom,
um disparate e um tom,
cantando canções de amor,
escrevendo errado, não sei,
vivendo a vida uma vez,
duas, quem sabe até três.
um sentimento automático,
uma tranquila passagem,
uma singela homenagem,
um acento circunflexo,
uma ode ao desejo,
uma trova, um beijo,
um coração que não vejo
mas que só bate, lateja,
quando te vê bem bonita,
quando te vê de calcinha,
quando te vê toda minha,
quando é mais puro o contato.
um sentimento automático,
acaba com minhas rimas,
beleza pouca, ilumina,
os teus cabelos dourados,
teus lábios adocicados,
começam o que termina
as tuas mãos tão sedosas,
se entrelaçando nas minhas.
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