segunda-feira, 11 de fevereiro de 2013

quase me matou de amor,
essa rima instantânea,
um abrigo errôneo em teus braços,
ora mortos, ora armados,
não me encontro,
sempre fui de ver as luzes e as árvores
me cobrem,
me combina o verde das folhas
e o mel de tuas palavras.

sempre tão poético,
forçado o desejo,
intenso e de hora em hora revejo
teu véu derrubado,
passado pra trás teu casto,
teu visto
um traço e me desfaço em dor,
sempre tão hermético,
vivendo ao relento me despeço da vida a dois.

quase me matou de amor,
me amotinou,
me encheu de terror,
me reunião,
me bebeu e fumou,
a coragem ficou pra trás,
se tu me traz, me desfaz,
me distrai em alegria,
tira o sutiã, me alivia,
eu beijo teu corpo
e me vejo,
um tolo,
enlouqueço e nem penso

quase me matou de amor
e o fim é próximo,
vivo do ócio,
deitado na cama te espero
não quero te dar...

uma vida, senão de prazer,
lençóis limpos sem ter nem porquê.

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