domingo, 26 de maio de 2013

a filha da flor.

como uma flor, 
cujas pétalas seguem seu curso natural e desabam alturas exorbitantes de inúmeros centímetros,
eu disfarço meus cheiros, meus medos,
cheios de saudade e alegria,
sinto mesmo é vontade de chorar!
mas flor não chora menino! dizem.
quem disse? respondo,
não bata numa flor,
ferida pela saudade, ainda nova
ela chora,
chama pela mãe, mãe não responde,
cortada foi, já.
e as pétalas caem, feias como flores de drummond.

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