quarta-feira, 22 de setembro de 2010

Meu amor, não suma

não suma com o vento,
vento intenso de vidas marcadas,
tantas certezas de transas quebradas,
o quebrar das ondas, de tantas amadas
que tive de tanto me afastar de ti.

não suma com a vida,
o vento segura, querendo soprar,
me falam de coisas, entendo o amar,
de vidas marcadas o infinito entrar
e sair de transas quebradas.

e que fosse agora ou depois
de você,
querendo e querendo cantar, não morrer,
que rimas infinitas,
de infinito querer,
tantos infinitivos não me fazem crescer.

e de amor não me mexo,
com o vento de lágrimas,
essas gotas marcadas de sangue e de dor...

cada vez que te vejo, descubro um desejo,
estranho lampejo de viver o amor.

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