Junto da carne vem o absurdo,
e junto do absurdo vem a catástrofe,
e junto da catástrofe vem a redenção,
e junto da redenção vem o perdão,
e junto do perdão vem a culpa,
e junto da culpa vem a tristeza,
e junto disso tudo
vem a vida,
cruel e indecisa,
que não te deixa descanso,
apenas o leve descaso,
onde não há simples abraço
que o mantenha amável,
afável,
ileso.
Preso com todo o peso
de viver sem rumo,
sem medo,
sem jeito.
Desconheço a palavra que me auxilie
nessa hora nebulosa,
em que escrever o poema me dói
mais que a angústia de viver escrevendo,
sem a menor perspectiva de me libertar,
nem amar quem necessita ser amado,
sem cantar quem precisa ser cantado,
sem beijar quem precisa ser beijado,
nem morrer quem precisa ser vivo,
e me dar suas dores e seus pesares.
Se pudesse colocava tudo numa garrafa,
bebia de uma vez,
pra vomitar esperança,
e talvez um pouco mais de talvez.
O mundo precisa de menos sim e menos não,
a dúvida é essencial, pra quem não sabe o que quer.
muito foda, mas achei o final mais foda ainda!
ResponderExcluirparabéns cara, tá mandando benzão!
Volteeeeeeeeeeeeeeeei õ/
ResponderExcluirqualto tempo, meldels.
A M E E E E E E E I.
Concordo plenamente ctg, nos dias de hj as pessoas se cobrar muito coisas exatas tipo o sim e o não, e pela pressa da resposta as vzs tomam-se atitudes que depois vão causar TANTO arrependimento.
Deixa a duvida permanecer, que a certeza que vem de mancinho quando chega, fica! =D
Muito maneiro esse blog cara! Continue escrevendo!
ResponderExcluirConcordo plenamente. A dúvida é o que nos faz pensar. Vc começou com afirmativas, passou às negativas e finalizou com a dúvida, o talvez.
ResponderExcluirMuito bom.
Bjos!
=D