terça-feira, 9 de agosto de 2011

recomeço

contanto que a vida não me negue nada,
vou atrás do que me pertence e ainda nem sei
se volto ou não volto,
mas se retornar volto de bagagem cheia,
de sonhos ainda escondidos,
matérias solidas e diluídas,
experiências compartilhadas e perdidas
e um resto solto, meio em vão.

mas se quisermos tudo isso,
conhecimento é mais que necessário,
mantenha tudo escrito no diário,
não altere seu itinerário à toa,
nem por opressão.

se o amor une duas pessoas,
o que um sequestro não fará então?

um poema tão pobre e perdido,
uma flor assim despedaçada,
ainda encontra em si a ti, salvada
e da memória não será deixada
e de repente um tanto de coragem,
oportunidades aparecerão,
para unir todas as rimas fracas,
fazer cantar com um só coração.

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