Poesia da Sanidade
apesar de ser tão solto,
a alegria dura pouco
pra quem deixa de sonhar.
De loucura eu não morro,
de certezas já não corro,
maluquices, desaforos
que mais tenho que enfrentar?
todo esse dia a dia,
sempre na mesma harmonia,
loucas, loucos, loucos, loucas,
dando voltas e mais voltas com o que
tenho de aguentar.
Que loucura louca é essa,
onde vai com tanta pressa,
pelo menos se despeça
de mim quando for embora...
sanidade corriqueira,
superou essas fronteiras
já saindo porta afora.
E ao lidar com a sanidade,
tinha desacostumado
é tão fácil ser amado...
sem esse brilho selvagem,
e então o que me sobra,
escrevendo essa obra
esse poema quebrado.
Sem saber o que estou dizendo
esse texto vai morrendo,
e a loucura vai querendo
e querendo demais cor...
acho que essa sanidade,
que tentei por tantas partes
esconder de minhas entranhas
que decepção tamanha
ver como sou louco em dor...
mas não se esqueça, pensante!
meu amigo ignorante,
que um louco ainda pode
cantar e te dar amor.
Nenhum comentário:
Postar um comentário