sexta-feira, 6 de novembro de 2009

Labirinto do cansaço

Junto da alma eu sinto
pobre e velho descaso,
sempre que peço um abraço
meu corpo me diz que minto.

Nunca diga te amo
se desejas calar minha boca,
sentimento pleno eu clamo,
sempre que digo que és louca.

Vou chegando ao meu limite,
penso em tudo,penso em nada,
apenas olho no espelho
minha imagem acabada.

Um poema não tem fim,
só a vida do que escreve,
vou deixando a vida assim,
já sabia ser tão breve.

O caminho é bem claro,
vou andando ao relento,
acordado eu vou andando,
porém de olho fechado

Não vejo tanta saída,
saída mesmo não há,
não vejo,minha querida,
mesmo hora pra acabar...

Um comentário:

  1. "Um poema não tem fim,
    só a vida do que escreve,"

    como dizem, os poemas é o modo que os poetas encontram de se eternizar =D

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