uma carta de alguém
prefiro poesias de armário,
sabe aquelas em sacos,
envelopes pardos,
versos magros,
quiça até chatos,
sem cor.
é aí que se esconde,
não sempre, só as vezes
a verdadeira beleza,
que por detrás da tristeza
mostra a cara e canta,
ainda tímida pro mundo
grita e se levanta!
coisas internas,
amor já gasto em poesias empoeiradas.
parece simples, mas não é.
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