o mais forte de todos, que todos queriam saber quando sairia OU prostituindo dilemas
sigo assim,
[como alguém me disse uma vez,
que tudo que vem do coração e dos dilemas
é facilmente encarnado em poesia,
desfruta logo de alma,
entranhas,
esqueleto,
tudo,
mudo,
tudo muda
assim do nada e vai embora.
mas decepções sempre voltam
e voltam,
e revoltam
mantendo acesa a chama pura que queima os pudores,
e você escreve,
escreve,
escreve,
se esquece de esquecer
ou sequer sequelar
e viver pra si.
é um rio corrente,
armadilha montada,
pronta pra arrancar-lhe a mão,
jogar-lhe no chão e aí tudo acaba.
parece forte, não?
um sentido sétimo ou oitavo,
não conto traços de caráter desviado
que já perdi no quinto verso].
vou assim,
prostituindo sentimentos,
meus demônios
sempre loucos e enfermos.
meu coração desconheço sem roupa provocante,
na rua a batalhar trocados.
um sexo, mereço.
sou da letra, agenciador,
sou do verso, maquiador,
sou da estrófe, figurinista,
sou da vida, uma puta.
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