segunda-feira, 11 de fevereiro de 2013
campos grandes, infâncias e suas implicações
me vejo em uma encruzilhada,
como expulsar meus demônios,
mais escuros que a consciência de quem me olha de fora,
e ver com clareza o que me faz bem?
mas ao mesmo tempo,
incertezas e lembranças,
imprevistos, temperanças,
me impedem de seguir em frente.
sei o que é bom
pois meus pais me ensinaram,
me falaram, ensinaram,
predicaram, meus subjetivos,
objetivaram meus indicativos
e imperativaram minhas verbalizações,
mas não consigo enxergar na frente,
cabelos enrolados,
casas de vila,
longe de casa,
apenas de mochila nas costas
me tapam a visão.
portanto, não sei ao certo o que quero,
mas sei bem o que não quero
e vou atrás disso.
pode ser errado,
mas nada que duas estrófes grandes e duas pequenas não resolvam.
e tudo se resume em alguns beijos.
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